por José do Vale Pinheiro Feitosa
Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.
José do Vale P Feitosa
sexta-feira, 8 de junho de 2012
Uma chuva de arroz: O casamento de Ana Estela e Vicente.
Tinha que ser em junho!... Olha pro céu meu amor/veja como ele está lindo/olha praquele balão multicor que lá no céu vai sumindo!...Que momento, que alegria ,que festa Netinho e Aninha! Junho é o mês mais alegre no Brasil, acho .È de São João, retrata descontração, simplicidade ,e a inocência de um povo incansável em sua luta diária. Do Brasil , porque nordestino, cujos filhos arredios a fronteiras, amam a essa pátria como devem amar os filhos à sua mãe: por inteiro ! E ,por amarmos tanto ao Brasil, sentimo-nos irmãos de tinta-sangue e, também , de coração por todos que por aqui aportam, nesse refúgio de Deus.
Meu filho Netinho é uma das expressões do nosso chão, de onde brota ora como Lampião, ora que nem um boneco de Olinda, ou ressurge-nos como o maior de todos, “um Tiradentes”!
De sobra, enche nossos mundos com sua alegria, como quem possuísse sozinho sopro para tanto. Casa-se com um anjo que perdeu as asas, porém nunca o vínculo com a beleza , a bondade , a inteligência , a serenidade e a fidelidade de onde veio, nossa querida Ana Estela.
Caros amigos, por favor atentem para o fato de que ninguém sustenta uma relação , um consórcio amoroso sozinho. Não somos Atlas com o mundo às costas. É muito peso!
Se somos mesmo a cara-metade do outro, que dividamos tudo, seja na alegria, na tristeza, na saúde ou na doença.
Pessoa nenhuma é de fácil convivência,e compreender tamanha complexidade , ainda não nos foi permitido. Minimizar as diferenças e saber que as vontades, as picuinhas e as pequenas manias não são defeitos dos outros, mas coisas nossas também, já será um bom começo.,...
Um dia referiu-se a mim meu grande amigo Huygens Garcia, que agora pluralizo: “ô filhos que não os tive , e que por isso mesmo não me deram trabalho”, herdem de mim, também, parte deste coração que tanto os ama, aconselha, e exorta-os a ouvir e praticar as mensagens daquele que deu sentido e redirecionou o amor, Jesus.
Nos tempos do hoje ,quando parte dos filósofos modernos ,os desconstrutivistas, sobretudo, anunciam a morte de Deus, que nossos planos e esperanças devam, doravante, imanar de nós mesmos( órfãos ficamos!)que nossos destinos foram entregues ao homem( a divinização do homem), é de um terror sem paralelo ou precedência!
Viver e sonhar são relações que só ocorrem entre o homem e o Criador, longe da ilusão de nós mesmos, do devaneio que emerge das nossas profundezas. Claro, Deus continuará, Ele È. Sempre Foi.
Vicente e Ana Estela, que o arroz em chuva sobre suas cabeças, hoje ,jamais saia de suas memórias. Continuem bons e generosos, ajudando às Eleanor Rigby da vida, antes mesmo que elas se curvem de tanto penar,catando as migalhas, sobras dos nossos excessos e da nossa indiferença para com o próximo.
O legado será o de mãos buliçosas de hoje, a afagar os cabelos ,o rosto e mãos um do outro ,no futuro.
O balão multicor são vocês dois ,rumo à felicidade em família.
Beijos e nossas bênçãos.
João Marni ,Fatima e família.
Crato,09-06.2012
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Um comentário:
JOÃO MARNE , UMA CRÔNICA COM TANTA SABEDORIA E SENSIBILIDADE NOS ENCHE DE FELICIDADE!
BASTINHA JOB
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