Deixo aqui no Azul sonhado
Parágrafos de um cordel
Que ainda vai ser lançado
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A vaidade é um veneno
Que precisa ser dosado
Quando atinge o extremo
Deixa o ser abirobado
Desdenhoso e atraente
O vaidoso segue em frente
Se achando admirado
Possui diversos formatos
Que por vezes é sutil
Não suporta anonimatos
Se obriga em ser gentil
Do orgulho já fez prenda
E quando alguém o desvenda
Gera um desprezo infantil
A vaidade da menina
É uma coisa muito séria
É questão de auto-estima
Deus me livre da miséria
Um rosto bem maquiado
Traz em si um bom legado
Livra a cara da pilheria
A vaidade do político
Tem a ver com o prestígio
Um jeito de ser acrítico
Apoiado num litígio
Onde os bajuladores
São os alimentadores
Do falar de um modo frígio
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Ulisses Germano
Crato - Ce.
2 comentários:
Ulisses,
Tudo que vc deixa no Azul Sonhado, eu guardo!
Bj
Minha grande vaidade
é ser Cidadã Cratense
digo com sinceridade
deste solo cearense,
me orgulho me envaideço
deste Cratinho não esqueço
minha setilha convence.
Bastinha Job
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