por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



quinta-feira, 24 de novembro de 2011

FRAGMENTOS DA POÉTICA DA VAIDADE - por Ulisses Germano

Deixo aqui no Azul sonhado
Parágrafos de um cordel
Que ainda vai ser lançado
****

A vaidade é um veneno
Que precisa ser dosado
Quando atinge o extremo
Deixa o ser abirobado
Desdenhoso e atraente
O vaidoso segue em frente
Se achando admirado

Possui diversos formatos
Que por vezes é sutil
Não suporta anonimatos
Se obriga em ser gentil
Do orgulho já fez prenda
E quando alguém o desvenda
Gera um desprezo infantil

A vaidade da menina
É uma coisa muito séria
É questão de auto-estima
Deus me livre da miséria
Um rosto bem maquiado
Traz em si um bom legado
Livra a cara da pilheria

A vaidade do político
Tem a ver com o prestígio
Um jeito de ser acrítico
Apoiado num litígio
Onde os bajuladores
São os alimentadores
Do falar de um modo frígio 

*****

.....

Ulisses Germano
Crato - Ce. 
 

2 comentários:

socorro moreira disse...

Ulisses,
Tudo que vc deixa no Azul Sonhado, eu guardo!


Bj

Anônimo disse...

Minha grande vaidade
é ser Cidadã Cratense
digo com sinceridade
deste solo cearense,
me orgulho me envaideço
deste Cratinho não esqueço
minha setilha convence.

Bastinha Job