Mimimundo sedento é o vale.
Mananciais pauperaram e, aqui e allhures recontidos, na fluência por entre calhaus, retiveram-nos terras adustas, absorveram-nos glebas ansiadas.
As lonjuras além os reclamam, acenando dos leitos e brejos, vocativos de dor e, vigília.
O Grangeiro finou-se entre canas, e sua alma de luz que fluía, entre areias e pedras jaz morta.
Esperança dos olhos no azul.
Qualquer nuvem mais chumbo é promessa.
E a foice e a enxada eis um dia, mal o sol clareou no levante, deixam o canto, onde a sombra as velava, para a faina de toda a esperança.
Pôs o duro lidar das jornadas, uma tarde a fogueira cresceu. Eram rubra estrelas da terra incensando as estrelas do céu.
Houve estrondo entre nuvens de breu e clarões entre céus lacerados.
E na dança das gotas sagradas, bebe a terra os alentos da vida, e a alegria é a prece dos olhos.
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