E que deus me livre dos livros
Que a fascinação não me fascine
Que o belo passe batido
E o comum se dilua
No liquidificador de merda
E ração adocicada.
E que deus me livre da lombra
Da imagem irreal
Do mantra do vento nas árvores
E que deus me livre da preguiça
Do cio e do ócio
Das fotografias de sebastião salgado
E que deus me livre das gargalhadas
Da sensação de chuva no rosto
Da brisa na madrugada
E que deus, em sua suprema bondade
Me livre dos livres
E aumente um elo
Na corrente que prende meu pé.
por lupeu lacerda
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