Foi a 17 de março de 1921 que nasceu, em Recife, o cronista, locutor esportivo, produtor de rádio e compositor Antônio Maria Araújo de Morais, que se tornou conhecido como ANTÔNIO MARIA.,
Bem jovem, aos 17 anos, já fazia produções musicais na Rádio Clube de Pernambuco, mas aos 19 “pegou um ita no norte e veio ao Rio morar”, onde residiu em um conhecido edifício da Cinelândia, em que já moravam Fernando Lobo e Abelardo Barbosa (o Chacrinha).
Apesar dessa proximidade e de trabalhar como locutor esportivo da Rádio Ipanema, não se deu bem, passou necessidades e resolveu regressar a Recife, indo depois para Fortaleza, onde trabalhou na Rádio Clube do Ceará.
Ainda ali não se fixou, indo para Salvador trabalhar nas emissoras associadas , regressando, definitivamente ao Rio, para trabalhar na Rádio Tupi e depois na TV Tupi, quando de sua inauguração em janeiro de 1951. Na mesma época passou a fazer crônicas para o matutino “O Jornal”, onde permaneceu por 15 anos.
Em 1952 ingressou na Rádio Mayrink Veiga contratado com um alto salário, devido à influência do então Presidente Vargas, a quem ajudara na campanha política para seu regresso ao governo em 1951. Seria corrupção???
Mas foi de grande importância para a recuperação da emissora, que sofrera em 1948, com a ida de seus principais artistas para a Rádio Nacional, Carlos Galhardo, inclusive.
Na mesma época produziu alguns jingles” como aquele que dizia:
A criança acordou,
Dorme, dorme filhinha.
Tudo calmo ficou
Mamãe tem Aurissedina”
E se tornou bastante conhecido quando Nora Ney gravou “Ninguém me Ama” e “Menino Grande”. Depois surgiram “Valsa de Uma Cidade”; “Se eu Morresse Amanhã” e inúmeros outros quando fez parceria com Fernando Lobo, Zé da Zilda, Vinícius de Morais...
Antônio Maria tinha uma cardiopatia inata e, depois de um infarto fulminante, faleceu em 15 de outubro de 1964, com apenas 43 anos.
Norma
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