Poeta insone
(para Domingos Barroso)
Coração desentendido
Olhos amorosos
Madruga nas estrelas
Seus versos pulam e dançam
Com baratas e pernilongos
É nome de santo
Tem qualquer coisa de anjo
Asas emplumadas de rimas
Profana( mente) desmente:
Todo poeta é sozinho!
Mais um dia pintado de azul
Quem não chora tem o coração seco
Vivo os meus estios
sem cios
-Deveria chorar porisso ...
A pele rasgada
o olhar cansado de esperar a noite
e o dia brincando com a minha paciência
Às vence vence o meu tédio
mas deixa a nostalgia
Começou a nublar
sinto um cheiro de manga no ar
Zoadas diurnas nos quintais
chaleira fervendo...
Mais um café com pão
No trem da vida.
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