Nos fazemos nos silêncios
nas ruas sem esquinas
nos poemas e pensamentos!
Nesta manhã distante de nós
Nós desatáveis
Querem ficar cegos
Solta no ar,
quero te caçar!
Depois te amassar...
folhinha por folhinha!
É normal esse desalento?
Esta incapacidade de salpicar estrelas
nos meus escuros?
Gotas nos olhos da cara
salpicam folhas...
(de papel e flores)
vento não apaga
a tinta borrada
Folha se gasta
e a lagarta pinta!
A vida é um tapete
feito por nossas mãos
pode ser de luz
estrelas, pedras, flores
de sonhos imaturos
como o rio que afoga enganos
como a estrada que não finda
como o sono que esconde o vinho...
Meu portal está aberto
Vou longe e alto
com todos elos e elas!
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