O sono está na rua.
Vadiando numa mesa de bar
Escreve em guardanapos, e amassa...
Não consegue dizer o que sente
Não sabe!
Teu sono está conciliado com o teu corpo.Eles sonham!
Vidas paralelas vivem o amor sem licença pros batismos.
E eu com isso?
Se me inspiro, se faço disso um ofício...?
Imagino as confissões juvenis, como se eu estivesse na puberdade, e catasse borboletas, colhesse flores pra enfeitar o cabelo.
Quero este presente que não desiste da embriaguez amorosa.Que nada cobra do tempo, a não ser um arrepiar-se. É quando chegas; é quando soltas um panfleto poético, e eu cato nas entrelinhas um sinal vermelho ou verde... Mas a cor amarela ordena a espera. A espera por uma próxima visita, que vem lá do mar.
Canto um bolero. Tem coisa mais brega?
“Alguém me disse...”, “Ninguém é de ninguém!”.
Pra completar, eu relembro “Doce Amargura...”
“Provo do favo do teu mel”, sem conhecer o teu beijo.Ele fala comigo, quando é teu o meu desejo.
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