Apadrinhado por um dos filhos numerais (Eduardo "Bananinha" Bolsonaro) do atual ocupante do Palácio do Planalto, Paulo Guedes é aquele ultrapassado economistazinho de quinta categoria que, em condições normais, jamais participaria de um governo sério, por absoluta incompetência gerencial e técnica.
Mas, como estamos tendo a infelicidade de ver o país comandado por um bucéfalo anacrônico, Paulo Guedes não só integra o staff governamental, como também é quem realmente manda no Brasil, na atualidade (em qualquer área ele tem que ser consultado pelas vaquinhas de presépio - demais ministros - e não se furta de opinar e influir decisivamente).
Inimigo público e de primeira hora do funcionalismo público, não perde a oportunidade de detratá-los, humilhá-los e responsabilizá-los pelo redundante fracasso da sua ultrapassada política econômica, como vimos durante a recente reunião ministerial de abril do ano passado, quando, literalmente aos gritos, ao referir-se ao Banco do Brasil e seus funcionários, cravou que... "temos que vender logo essa porra".
Egresso do mercado financeiro (onde se fez junto à sua corriola), não perde a oportunidade de a eles beneficiar, como o fez dias atrás ao repassar ao Banco BGT Pontual (onde foi sócio) a carteira de "créditos de difícil recuperação" de um banco estatal, por irrisórios 10% (dez por cento) do seu valor de face (de 03 bilhões de reais por 300 milhões de reais).
Enquanto isso, para os “miseráveis” e desempregados que estavam a sobreviver (sabe-se lá como), com os R$ 600,00 do tal auxilio emergencial, uma notícia em dose dupla e não muito agradável: na perspectiva de o Congresso votar pela continuação do próprio, o contingente de “famintos” será reduzido pela metade (a outra metade que se foda), assim como também o valor será podado também pela metade (de R$ 600,00 para R$ 300,00).
Afinal, há que prevalecer aquela velha máxima: “aos inimigos não se mandam flores, mas, sim, bananas de dinamite, preferencialmente acionadas à distância”.
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