Pronto. O lúgubre e acalentado sonho fúnebre do senhor Jair Bolsonaro se fez realidade. E com sobras. Afinal, em apenas 10 meses 200.000 (duzentos mil) irmãos foram abatidos pelo Covid 19 até aqui, com tendência de crescimento, já que nem vacina temos ainda, em razão do descaso para com a pandemia, desde o começo.
Quem duvidar da reflexão é só atentar para o que disse o então inexpressivo deputado federal Jair Bolsonaro durante entrevista ao programa Câmara Aberta, da Tv Bandeirantes, em 1999 (ipsis litteris):
“O voto não vai mudar nada no Brasil. Só vai mudar infelizmente quando partirmos para uma guerra civil, fazendo um trabalho que o regime militar não fez, MATANDO UNS 30 MIL”.
Em razão disso (o atingimento de
uma meta muito superior de mortos da que ele preconizava), Bolsonaro deve ter
chegado ao orgasmo. Não um orgasminho qualquer, mas um orgasmo duplo, triplo,
quádruplo. Um orgasmo extensivo à família (afinal, e é bom que não olvidemos
jamais, no entender do clã Bolsonaro tudo isso é resultado de uma “gripezinha”, um “resfriadinho”, conforme
afirmou e reafirmou mais de uma vez, lá no princípio).
Na entrevista, sem nenhuma
clemência Bolsonaro insistiu que o assassinato em massa é que iria resolver o problema
do Brasil, ao afirmar: “Vão morrer alguns inocentes. Tudo bem. Em
toda guerra morrem inocentes. Eu até fico feliz se morrer, mas desde que vão 30
mil junto comigo”.
Alfim, indagado se, caso fosse
eleito presidente, fecharia o Congresso Nacional, foi taxativo e
contundente: “Não há a menor dúvida. Daria golpe no mesmo dia.
Não funciona e tenho certeza que pelo menos 90% da população ia bater
palma. O congresso hoje em dia não vale para nada”.
As reminiscências acima deveriam servir como colorido, piscante e luminoso
sinal de alerta para os brasileiros, neste momento em que esse idiota que
infelizmente nos preside aplaude a insurreição provocada pelo seu ídolo e também
psicopata Donald Trump, nos Estados Unidos, que incitou seus seguidores a
impedir a confirmação da vitória do oponente, invadindo o Capitólio, resultando
em algumas mortes.
E o mais grave é que arrogantemente Bolsonaro já pregou “aviso-mala-direta”
a quem de direito: se em 2022 (ano da eleição presidencial) o sistema de
apuração (urnas eletrônicas) por aqui não mudar, a coisa será “muito pior” do que
atualmente ocorre lá.
Ou seja, teremos morte e anarquia generalizada. E tudo antecipadamente
anunciado por um débil mental, sem que haja nenhuma reação.
Quem deterá a besta ???
Nenhum comentário:
Postar um comentário