por José do Vale Pinheiro Feitosa
Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.
José do Vale P Feitosa
quinta-feira, 14 de maio de 2020
Onipresente
Deitado ao sol à fitar o firmamento
As nuvens desenham-se ao sabor
Da minha mente
Surge tua tez, nívea ao fundo róseo
Do fim de tarde a sangrar.
Teus poros, teus olhos, teu riso
É a arte tornada viva, harmonia,
Piceladas certas, és poesia
O verso, o compasso...certo, perfeito, conciso.
Deitado nos fins de tarde,
Tua presença, embora distante,
Insiste em meu ser. Como não sei,
Não se prova o amor silente
Não se sabe da paixão ardente,
Mas sinto-te e isso basta-me,
Por mim nada mais saberei.
Foto: Céu Ardente - Renato Lourenço.
Poema dedicado a amiga Socorro Moreira, pelo incentivo de sempre para que viesse a escrever.
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