por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



quinta-feira, 13 de junho de 2019

A "ENTREGA" DE UM PAÍS - José Nilton Mariano Saraiva


A “ENTREGA” DE UM PAÍS – José Nilton Mariano Saraiva
Ainda com relação à matéria do The Intercept, convém atentar que num dos diálogos mantidos pelo ex-juiz Sérgio Moro com o Procurador Deltan Dallagnol, em 31.08.2016, temos a confirmação explícita de que a tal Lava Jato já àquela época atuava em defesa dos interesses dos “gringos”, o que configuraria crime de lesa-pátria. Veja abaixo (ipsis litteris):
31 de agosto de 2016
Moro – 18:44:08 – Não é muito tempo sem operação ?
Deltan – 20:05:32 – É sim. O problema é que as operações estão com as mesmas pessoas que estão com a denúncia do Lula. Decidimos postergar tudo até sair essa denúncia, menos a op do taccla (sic) pelo risco de evasão, mas ela depende de Articulação (sic) com os americanos.
Deltan 20:05:45 – (Que está sendo feita)
Deltan – 20:05:59 – Estamos programados para denunciar dia 14
Moro – 20:53:39 - OK
(Fonte: The Intercept)

Falta, agora, que após nos servir tão suculenta “entrada”, Glenn Greenwald nos sirva o "prato principal" do banquete, que seria as “confidências/combinação” (que tendem a ser apimentadas e explosivas) entre Sérgio Moro e o Desembargador Gebran Neto, à época a frente do Tribunal Regional Federal 4, de Porto Alegre, onde o ex-presidente Lula da Silva teve a pena imposta por Sérgio Moro não só confirmada, mas substancialmente aumentada (e de forma orquestrada) pelos três componentes daquele Tribunal, de forma que a condenação fosse “acelerada” (a pedido do Sérgio Moro ???), independentemente do processo não ter transitado em julgado e, portanto, “ainda” se achar inconcluso (é bom lembrar que Gebran Neto foi colega de Sérgio Moro na academia por anos e com ele guarda “afinidades” mil).
Em outras palavras, pelo andar da carruagem a tendência é que o gravíssimo crime perpetrado pela dupla Sérgio Moro/Dallagnol não ficou adstrito à primeira instância, já que seus tentáculos se espraiaram como rastilho de pólvora de Curitiba a Porto Alegre (segunda instância), o que caracterizaria “formação de quadrilha”.
Fato é que, após Sérgio Moro a Petrobras foi esquartejada (uma equipe da Lava Jato, junto com o ex-Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, foi aos Estados Unidos entregar informações e documentos que serviram para que a Petrobras fosse acionada judicialmente), o pre-sal (nosso passaporte para o futuro) foi entregue às grandes petrolíferas internacionais a preço de banana em fim de feira, a nossa indústria naval abandonada, assim como a competente e respeitável indústria pesada brasileira desmontada, resultando por tornar possível que um elemento absolutamente despreparado e incompetente ascendesse à Presidência da República, mesmo com a promessa de “desconstruir” tudo que havia sido construído até então (o que está sendo feito com celeridade).
E ainda tem babaca que aplaude essa merda toda.



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