CRÉDITOS
ÀS “EXCELÊNCIAS” TOGADAS - José Nílton Mariano Saraiva
Desde
tempos imemoriais, enfática e peremptoriamente temos manifestado
neste espaço que a barafunda jurídica vigente no país nos dias
vigentes deve ser creditada única e exclusivamente às preguiçosas,
prolixas e medrosas “excelências” togadas com assento no Supremo
Tribunal Federal.
Não
tivessem de forma vergonhosa se omitido naquele
momento extremamente grave e delicado no qual se
armou o golpe parlamentar capitaneado por um marginal visando
o impeachment da presidenta Dilma Rousseff, hoje não estaríamos a
experimentar tamanha desventura (há, inclusive, a
suspeita que sabiam de tudo antecipadamente e que se aliaram aos
executores, conforme se depreende do diálogo Romero
Jucá/Sérgio Machado).
Tanto
é verdade que, lá adiante, as
“excelências” de novo cruzaram os braços e
puseram venda nos olhos ao permitir que, impunemente,
um juiz de primeira instância atropelasse a própria
Constituição Federal ao divulgar conversas da mandatária
maior do país, afora outros abusos flagrantemente ao
arrepio da lei.
Fato
é que, adepto dos holofotes, incensado pela mídia desonesta, picado
pela mosca azul e vislumbrando que os covardes integrantes do STF não
se manifestariam com medo da reação popular (já que teoricamente
tratando de um tema de tremendo apoio popular, qual seja a
corrupção), referido juiz é hoje quem manda e desmanda no país e,
inclusive, determina a própria agenda daquele tribunal.
Assim,
há que se prosseguir o golpe, com uma “ruma” de
ladrões de alta periculosidade instalado no Planalto Central
a “liquidar” com o Brasil, a preço de banana em
fim de feira (o retrato emblemático é o “pré-sal”,
nosso outrora passaporte para o futuro, que está sendo literalmente
“doado” às grandes petrolíferas internacionais), enquanto que,
sob o comando de um juiz de primeira instância, a “República de
Curitiba” trata de impedir, por cima de pau e pedra e
mesmo que inexistam provas contra, que o candidato
francamente favorito às próximas eleições, Lula da Silva,
se viabilize como presidenciável. Apenas e tão
somente pela “convicção” de um juiz pop-star
deslumbrado.
Portanto
(e rememorando), às “excelências”
togadas, (prolixas, medrosas e covardes)
com assento no tal Supremo Tribunal Federal (que de “supremo” não
tem nada) devem ser dirigidos, sim, todos os créditos pelo
iminente “extermínio” de um país que tinha tudo
pra dar certo.
Definitivamente,
o “complexo” de vira-lata voltou. Que pena.
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