DIREITOS HUMANOS
Na selva viva das redes sociais apareceram tipos que apenas
refletem as palavras odientas de desesperados, ou que têm tanta insatisfação
com a própria história que vivem à caça de culpados como os nazistas aos
judeus, ciganos, comunistas, gays e tantos que poderiam, indefesos, serem a
expiação de tanta culpa. Mas essa é a origem imediata de um discurso mas existem
outros mediatos.
Há na selva desarmônica heranças históricas que teimam em
permanecer apesar de outros tempos. A
herança das polícias (que se assemelhavam a pistoleiros, bandidos, justiceiros,
vingadores etc.) que existiam para proteger os privilégios de elite em explorar
e perseguir a população de trabalhadores e camponeses.
Vejamos uma questão. Quem mais semeia o ódio contra os
Direitos Humanos, inscritos na Constituição Federal, nas Leis Nacionais e na
Carta da Declaração dos Direitos Humanos da ONU são grupos militares
(especialmente policiais).
Os grupos militares
do Estado o tempo todo tentam privatizar em benefício de suas operações o que é
um monopólio do Estado: a violência em defesa das pessoas e seus direitos. A
violência do Estado é pela justiça que é um modo de pesos e contrapesos para
garantir a plena liberdade à acusação e à defesa.
Quando um grupo, seja de mídias, religiosos, políticos, de
interesses ou corporativo tenta estigmatizar todo o curso da justiça quer apenas
se apropriar da violência que é monopólio do Estado. Quando policiais vêm com
aquele discurso genérico de que prendemos e o juiz solta, logo imagine que eles
querem apenas para eles o monopólio que é do Estado.
Por isso os discursos de má qualidade contra os direitos
humanos normalmente nascem de picaretas políticos, de exploradores da raiva pública
nos grupos de mídia e de grupos militares que querem o privilégio da violência
para si.
Ao criminoso o caminho corretivo é o da justiça. À violência
se contrapõe a educação, a democracia, a justiça e os direitos humanos. E por
isso toda a dinâmica tem que ser pelos direitos humanos, que passo a escrever
segundo os termos de um vídeo divulgado pelo Youtube chamado: “A História dos
Direitos Humanos (legendado em português). Tomo algumas frases essenciais:
Onde fica o lugar dos Direitos Humanos?
“Indivíduos de pensamento livre que se recusam a ficar
calados;
Que compreendem que “Direitos Humanos” não é uma lição de
história em sala de aula;
Palavras escritas nas páginas de livros;
Não são discursos, propagandas, ou campanhas de relações
públicas;
São as escolhas que fazemos diariamente como seres humanos;
São as responsabilidades que todos nós compartilhamos que
são:
Respeitar uns aos outros;
Ajudar uns aos outros;
E proteger aqueles que precisam”.
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