“O homem é feroz. O
homem é bicho feroz. O homem é capaz de tudo. O homem destrói outro ser humano.
É! O homem é feroz.
O homem não tem medo
de nada não.
Deus tem poder e nós
não temos poder. Deus é quem nos dá o poder. Nós não temos poder.
Nós temos coragem. Nós
somos corajosos.
O poder sabe o que é
que é. O poder a gente carrega dentro de si. A gente tem a certeza que Deus
comanda nós.
A certeza é o poder”.
Raimundo Castro do
Santos – o pescador Mundinho de Paracuru.
“Algumas pessoas têm
confiado o poder político supremo a monarquias, outros a oligarquia, outros
ainda às massas. Nosso legislador, no entanto, não foi atraído por nenhuma
dessas formas de política, mas deu a sua constituição sob a forma que – se uma
expressão forçada for permitida – pode ser chamada de ‘teocracia’, colocando
toda a soberania e autoridade nas mãos de Deus”.
Historiador Judeu
Flávio Josefo.
Todo o debate brasileiro nos tempos atuais concentra-se no poder.
Naturalmente o poder do Estado, que no nosso caso é
democrático e de direito. Basta apenas que compreendamos a nossa luz:
democrático e de direito. Tudo que destas duas instituições (não são meros
conceitos, são termos decompostos em definições e normas) se lhes aprouver,
cabe na luta política legítima.
Todo aquele que se insurge contra a democracia e os direitos
ali consignados são passíveis de defesa constitucional.
Mesmo que venha com as palavras bíblicas, as tábuas da
moralidade, o código penal ou qualquer tempestade mental das quais surgem
palavras amargas que mesmo lançadas ao vento, jamais clareiam a tormenta.
Gritos, xingamentos e palavrões apenas geram mais confusão e
outras palavras amargas.
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