Ricos, porém velhos, decadentes,
cansados e normalmente “bichados” (condição física comprometida) e, portanto, sem
mais nenhuma disposição para se submeter às exigências do profissionalismo
vigente no futebol europeu, muitos dos jogadores brasileiros que atuam no “velho
continente” são compreensivelmente premiados com o “bilhete azul”,
representativo de que não mais interessam (ou que o mercado pra eles “já era”).
Só então, após despachados
sumariamente dos respectivos clubes, não lhes resta alternativa senão lembrar
que... o Brasil existe, daí voltar ao torrão natal (após anos) se lhes apresenta
como única alternativa; e, para tanto, a alegativa hipócrita de que “amam o
Brasil” e/ou que estavam “morrendo de saudades” da terrinha, e outras
baboseiras mais.
Para tanto e sem nenhum
escrúpulo, necessário valer-se dos amigos que militam na mídia esportiva tupiniquim (via oferta
de propinas vultosas), objetivando anunciá-los como “reforço imprescindível” para
aquelas agremiações que almejam cacifar-se a algum título em disputa. E como o
futebol brasileiro adora uma “reciclagem” (???), tome leilão prá lá e pra cá,
visando resgatá-los. E, por incrível que pareça, percebendo um salário respeitável,
ou “top de linha”.
E haja enganação, a
começar pela condição física deplorável, que não lhes possibilita atender às
expectativas de dirigente e torcida. Não é preciso nem que entrem em campo,
para que isso fique comprovado. O tal Kaká, por exemplo, contratado
recentemente pelo time do São Paulo e anunciado como uma espécie de “salvador
da pátria”, teve a estréia adiada... por um problema físico; posteriormente,
entrou em campo uma única vez e já voltou ao Departamento Médico do clube, em
função de uma lesão crônica na "batata-da-perna" (que os elitistas conhecem por panturrilha), diagnosticada já há anos, mas
convenientemente escondida pra viabilizar seu retorno.
Já o “ciclista-palhaço-futebolista”
Robinho (também em condição física suspeita), depois do fracasso monumental e fragoroso
na Espanha, Inglaterra e Itália (onde serviu mais pra “divertir” os colegas que
propriamente jogar bola), voltou às origens (Santos Futebol Clube) e a primeira
providencia foi tratar de autopromover-se para a estréia contra o rival Corinthians
(acabou não fazendo nada e saindo antes do final em razão de... problemas
físicos).
Mas, como quem tem muito,
avidamente sempre almeja mais e mais, e o futebol brasileiro está repleto de
dirigentes mafiosos que ganham rios de dinheiro com essas desonestas transações (que o
diga o senhor Gilmar Rinaldi, novo manda-chuva da seleção brasileira) depois de
enganar por aqui, nada como aventurar-se (nem que se amparando em muletas) em
países emergentes no futebol, mesmo que localizados no “fim do mundo” (o
Oriente Médio e o Casaquistão, por exemplo), que ainda os recebem de braços
abertos e como grande “atração”. E aí, haja
farras homéricas, drogas em abundância, desvarios mil, excessos de toda ordem, e por
aí vai. E quando, finalmente, a “bateria” definitivamente não mais funciona, sempre
há a possibilidade de serem contratados como “auxiliar” de algum ex-colega de
profissão que encontrou um jeito de “treinar” alguma equipe por aqui.
Pois bem, enquanto os
europeus investem na “base” (vide a Alemanha), com resultados comprovadamente auspiciosos, o
Brasil prefere trazer de volta esses "enfermos medalhões" da vida, que nada têm a
oferecer. É assim, sem tirar nem por, que se processa e funciona a “reciclagem”
(???) futebolística brasileira.
E ainda reclamam dos resultados. São uns
desonestos, definitivamente.
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