Falastrão e flagrantemente desequilibrado emocionalmente quando sob pressão, o senhor Ciro Gomes viu-se rejeitado pelo povo em mais de uma oportunidade em suas tentativas de ascender politicamente ao cargo majoritário da nação, claro que por achá-lo inabilitado e despreparado para tal mister (já pensou uma figura dessas num foro internacional, discutindo algum tema delicado de interesse da nação).
Assim, retornou ao Ceará, onde o irmão, mandatário maior do Estado e presidente do PSB, arranjou-lhe uma “boquinha” ao nomeá-lo “assessor especial” do partido (sem que até hoje se saiba quais as atribuições pertinentes e o salário pago). Tanto é que, irrequieto por não ter o que fazer e por ter sido relegado ao ostracismo (decerto uma situação dolorida para quem houvera se acostumado às manchetes), forçou a barra e conseguiu ser designado Secretário de Saúde do governo, aonde já chegou fazendo barulho, como se fora o salvador da pátria. Só que, acostumado a mandar e desmandar por onde andou, vem se constituindo uma incômoda pedra no sapato do Governador-irmão, por conta da descabidas interferências que dia-a-dia patrocina, tanto que já há quem questione quem realmente manda no governo, se ele ou o mano querido.
Sua mais recente “travessura” deu-se na cidade do Iguatu, quando o irmão teve a infeliz idéia de incluí-lo na comitiva governamental que cumpriria uma série de compromissos naquela urbe. É que, chegando à cidade antes do governador, deparou-se com uma manifestação de estudantes da Universidade Regional do Cariri-URCA, protestando contra o estado caótico em que se encontra a educação não só naquela universidade como também em todo o estado do Ceará (enquanto vultosas verbas são destinadas a projetos de utilidade duvidosa).
E aí (claro que na tentativa de voltar às manchetes por cima de pau e pedra), o senhor Ciro Gomes deu um jeito de armar seu circo particular: cercado pelos áulicos de plantão e de parrudos seguranças (e eles nunca desgrudam do próprio, estão sempre lá na cola, dispostos a até baixar o sarrafo) bateu boca com os estudantes, chamou-os de “babacas”, investiu contra um deles, tomou-lhe o cartaz que portava e rasgou-o acintosamente, como se fora o “valentão do pedaço”.
Pergunta que se impõe: quem é mesmo o “babaca” dessa história, aquele que de forma democrática exerce seu direito de lutar por melhorias que contemplem todo o universo de uma atividade essencial (como a educação), ou essa figura menor, recorrentemente desequilibrada, que se julga o “messias” do mundo contemporâneo???
Quem é o “babaca” ???
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