por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Pedras que "falam" - José Nilton Mariano Saraiva

Como até os paralelepípedos segredavam de há muito entre si, a escudaria italiana Ferrari resolveu dispensar o sofrível piloto brasileiro Felipe Massa e por uma razão que salta à vista, de tão cristalina: absoluta falta de resultados. É só observar que enquanto o espanhol Fernando Alonso, com carro idêntico, está sempre pontuando, e se constitui hoje na única ameaça real ao alemão Sebastian Vetel, o nosso representante se arrasta sofregamente pelas pistas do mundo, numa inoperância de dá dó (e depois do grave acidente da Hungria, ano passado, o pedal mais acionado pelo Massa passou a ser o freio, ao invés do acelerador).

Isso, evidentemente, causou certo rebuliço junto à emissora global que retransmite a Fórmula 1 para o Brasil, porquanto, sem a presença de um patrício entre os contendores, a tendência é que os patrocínios para a transmissão desapareçam e, conseqüentemente, se  inviabilize a existência da equipe automobilística no organograma global. Em outras palavras e bem sucintamente: desemprego à vista, em larga escala.

De outra parte, pressionado a arranjar uma escudaria que abrigue o Felipe Massa e, por tabela, o Brasil no círculo da Formula 1 no próximo ano, seu dirigente maior, Bernie Ecclestone, num recado direto à Rede Globo, foi incisivo e categórico:

“o maior problema para que o Brasil tenha um piloto experiente no ano que vem está na falta de patrocinadores. Se Felipe TROUXER PATROCINADORES tudo irá mudar e o Brasil deverá ter piloto no grid em 2014. Um país de economia forte como o Brasil tem totais condições de investir num piloto".

Pra quem não havia se mancado ainda, tai a senha: a Fórmula 1 de há muito deixou de ser um esporte competitivo, para transformar-se num rentável e milionário negócio; assim, se arranjar patrocinador tem lugar garantido (apesar de toda mediocridade); se não arranjar tá fora, até porque tem gente na fila esperando (os árabes estão à espreita). 

Nenhum comentário: