Condenado
em última instância pelo Supremo Tribunal Federal a 13 anos de prisão, por ROUBO
QUALIFICADO, e já recolhido há dois meses à penitenciária da Papuda, em Brasília,
o Deputado Federal, por Rondonia, Natan Donadon, foi julgado ontem por seus
pares da Câmara dos Deputados, em atendimento ao parecer da Comissão de
Constituição e Justiça daquela corte, favorável à cassação do seu mandato.
Só
que, escudados e protegidos pela abjeta e imoral “votação secreta” (onde o
parlamentar-votante não precisa se identificar), prevaleceu o corporativismo
criminoso, e o bandido acabou não tendo o mandato cassado, como era de se
esperar. Para tanto, contribuíram a ausência de 108 deputados e a abstenção de
41 outros, a fim que o quórum regimental de 257 votos fosse atingido.
Composta
por 513 parlamentares, a Câmara Federal é uma das instituições líderes no
repúdio da população, por conta da comprovada desonestidade da maioria dos seus
membros (se muito, e olhe lá, uns 10% encaram a atividade parlamentar com seriedade)
enquanto os demais estão atolados até o pescoço em negócios escusos, maracutaias
e prevaricação, daí o “rabo-preso” e o conseqüente apoio a colegas mafiosos.
E
a falta de seriedade e o sarcasmo são tão grandes que, apesar de ter chegado ao
recinto algemado e saído idem, o bandido Natan Donadon gozou com a cara de
todos nós ao reclamar, na tribuna (rindo), que a “xepa” (comida) servida no presídio
precisava ser melhorada.
É
ou não um tremendo cara-de-pau ???
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