por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



terça-feira, 6 de agosto de 2013

"Terra de ninguém" - José Nilton Mariano Saraiva

Ninguém tem dúvida que o senhor Ciro Gomes exerce influência e distribui as cartas no governo do irmão Cid Gomes, já que responsável por sua indicação para o cargo, bem como para a presidência do partido, o PSB. Em sendo assim, quando foi reprovado pela população na tentativa de alçar vôos maiores na política, voltou ao Ceará e, desempregado, mas esperto, imediatamente, exigiu que o irmão o nomeasse “consultor” daquela agremiação partidária, naturalmente que muito bem remunerado. E assim foi feito. Trata-se, pois, de um governo a quatro mãos.
Megalomaníaco, não satisfeito vive dando pitacos sobre como o Governador do Estado deva portar-se, quais as bandeiras a serem desfraldadas, quais os projetos a serem atacados, e por aí vai. No Crato, por exemplo, durante enfrentamento com os estudantes da URCA, que lhe questionaram sobre se não seria mais acertado aplicar verbas na educação do que construir um tal “Aquarius” (brinquedinho para inglês usufruir), foi incisivo e curto: “...o Aquarius vai ser construído, sim, porque eu, Ciro Gomes, quero”. Fato é que, embora bastante questionado, o tal brinquedinho tá sendo tocado, ao preço de trezentos e cinqüenta milhões de reais.       

Eis que, recentemente, os holofotes foram direcionados para a Secretaria de Segurança do Estado, porquanto, em razão do despreparo e incompetência do “coronel” indicado pelos Ferreira Gomes, a bandidagem resolveu transformar o nosso Estado numa terra de ninguém, espécie de “oeste americano” de antigamente; assim, todos os dias temos assaltos, arrombamentos e mortes a perder de vista. De pronto o “valentão” Ciro Gomes, certamente que cansado de nada fazer, tratou de ocupar espaços, sugerindo que iria oferecer sua ajuda informal ao tal secretário de segurança. Quebrou a cara, literalmente, porquanto os marginais fizeram foi intensificar suas ações, como que a querer deixar-lhe o seguinte recado: cão que ladra, não morde, "Excelência". E assim, enquanto o governo do estado gasta milhões e milhões com obras desnecessárias, nossa segurança continua um caos absoluto. Até quando ???

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