por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Dona Rute- por socorro moreira





Recebi a notícia do falecimento de Dona Rute, e não consegui articular, nem escrever uma só palavra. Deu aquele nó na garganta; olhos embaçados.
Conheci esta mulher aos 11 anos, quando ingressei no São João Bosco para fazer o curso ginasial e secundário. Foram nove anos de convivência diária.
Ainda menina, naquela época perguntei a minha colega Walda, o que era  feminilidade. Difícil conceituar numa só palavra... Ela sorriu, pensou, e eminentemente respondeu: Dona Rute!
-Pela maternidade de atitudes!
Foi minha professora de Matemática, História, Metodologia do Cálculo, Psicologia da Aprendizagem, Lógica...
Maravilhosamente didática!
Quando algo nos perturbava  era ainda  nossa psicóloga, com total disponibilidade para conversas individuais. Ela dizia-me que o meu amadurecimento intelectual não conseguia esperar pelo amadurecimento emocional, mas que um dia tudo se harmonizaria.
No meu diário de lembranças, uma frase, escrita por seu próprio punho: “A vida só tem sentido quando se tem um ideal a colimar.”
Mesmo distante acompanhou-me durante minha vida, em muitos momentos de conflito.Foi meu anjo, minha luz.
Grande educadora!
O Crato, a Educação, amigos e família lhe devem muito!
Infelizmente o destino humano é nascer, crescer e morrer. Haverá reencontros!
Dona Rute, nosso coração bate pela senhora, agradecido e amante.

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