Como sói acontecer nas competições
esportivas patrocinadas pela FIFA, sob o argumento do tipo “o céu é para todos” sempre figurarão países sem nenhuma expressão no futebol (afinal, têm voto na
hora da escolha dos seus dirigentes), mas que, mesmo representando a mediocridade
elevada ao cubo na prática do esporte, ao final findam por constituir-se no “fiel
da balança”. É o que ocorre na atual Copa das Confederações, quando,
representando a Oceania, a exótica seleção do “Tahiti” figura como uma daquelas
agremiações destinadas a servir de saco de pancada para os demais componentes
do grupo.
Tanto é que na primeira
partida contra a Nigéria o extravagante placar de 6 x 1 não refletiu o
andamento do jogo, porquanto uma outra “ruma de gols” foram irresponsavelmente
desperdiçadas pelos africanos e poderão, sim, fazer falta lá na frente, quando
da definição dos dois classificados. É que, embora a seleção espanhola seja a
favorita para seguir em frente como primeira do grupo B, deverá encontrar
dificuldades no jogo contra os africanos, aqui em Fortaleza (um empate é perfeitamente
possível), daí a necessidade de golear impiedosamente o Tahiti, objetivando suplantar
a Nigéria no saldo de gols. Tanto é que, humilde e sabedor de tal realidade, o
próprio técnico da seleção da Oceania já veio a público implorar aos espanhóis
que evitem chegar aos 10 gols de vantagem.
Em assim sendo, por
vias tortuosas a FIFA finda por encontrar justificativa para a presença de uma
seleção-aprendiz (seus integrantes amadores eram o retrato da felicidade por
terem marcado um mísero gol no jogo), num torneio onde o que existe é “cobra engolindo cobra”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário