Com a aproximação das eleições presidenciais de 2014, os partidos
começam a promover seus arranjos e buscar argumentos na tentativa de chamar a
atenção do eleitorado, o que é normal em qualquer democracia. O eleitor,
no entanto, deve ficar atento com possíveis armadilhas para não cair em “contos
de vigário”. Vimos recentemente pela imprensa, preparativos de um partido
político se organizando para lançar seu candidato ao palácio do Planalto no
próximo ano. Certamente confiando na pouca memória dos brasileiros e na
falta de um discurso mais consistente, seus líderes tentam “ressuscitar”
Fernando Henrique Cardoso depois de tê-lo escondido em todas as campanhas
posteriores ao término do seu governo. Na verdade, a administração de
FHC, fora a condução do Plano Real e a Lei de responsabilidade fiscal, não
deixou marcas, foi um verdadeiro desastre para o Brasil. Um índice representa
bem o que foi a era FHC. Quando assumiu, em 1998, o Brasil era a 8ª
economia do mundo. Ao passar a faixa presidencial para Lula, em 2002, o
país havia caído para o 13º lugar. Além deste indicador, outras comparações dão
a medida do desastre:
Indicador FHC – 2002 Lula – 2010
- PIB R$ 2.598 bilhões R$ 4.248 bi – preços de 2012% PIB
- em cada governo 19,2% 37,1%
- Taxa de juros 24,90% 10,90%
- Inflação (IPCA) 12,53% 5,90%
- Salário Mínimo R$ 200,00 R$ 510,00
- Empregos criados 5.016.672 14.725.039
- Reservas Internacionais US$ 35 bilhões US$ 289 bilhões
- Taxa de desemprego 12,9% 4,7%
Caso reste alguma dúvida aos leitores quanto à dimensão de FHC, basta ver o filme no site abaixo para perceber como foi inexpressivo:
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