Até
a “pedra da batateira” (lá no Crato) tem plena consciência (pedra, pensa ???)
que na partida final da Copa do Mundo de Futebol, de 1998, realizada na França,
a seleção brasileira atuou (não necessariamente em termos numéricos) desde o
princípio, com um jogador a menos, daí a atuação ridícula e a conseqüente acachapante
derrota por 3 x 0 para os anfitriões. É que o jogador Ronaldo Nazário (vulgarmente
conhecido por o “Gordo”), que houvera sofrido convulsões minutos antes, foi
escalado para aquele jogo meia-hora antes, sem que tivesse a mínima condição
para tal (e aí, faltou um “doutor” arrochado, com um mínimo de ética e dignidade,
para diagnosticar isso). Tanto é que, momentos antes da pugna se iniciar, no
documento oficial disponibilizado para a imprensa de todo o mundo, figurava o
nome do seu então reserva eventual, Edmundo, como titular do ataque brasileiro.
O que aconteceu para que um jogador sem a mínima condição (e durante todo o
jogo isso ficou comprovado) tenha sido posto, de forma até temerária, para disputar
uma final de Copa do Mundo, após um suposto ataque epiléptico ??? Por que
motivo a expectativa de milhões de pessoas foi prematuramente relegada a um plano
secundário, frustrando-as de forma irremediável, porquanto com um jogador a
menos em campo ??? À época, sem maiores contestações, desculpas sem pé nem
cabeça foram ventiladas por parte de dirigentes, equipe médica e por aí vai,
mas que nunca convenceram a ninguém. Posteriormente, restou comprovado que a razão
determinante fora obliterada: o jogador entrou em campo literalmente dopado por
um coquetel de possantes remédios. Pois foi em função da atipicidade daquele
momento e em circunstâncias até dramáticas, que o Brasil conheceu, em toda a
sua desfaçatez e crueza, a “face oculta do patrocinador”, e que a
mercantilização desbragada chegara com força ao futebol: é que a Nike,
patrocinadora não só da Seleção Brasileira, mas, também, do próprio jogador,
teria “exigido”, “imposto”, “determinado”, por cima de pau e pedra, que ele fosse
escalado, independentemente do comprometimento da sua condição físico/clínica. Como
as quantias envolvidas eram dignas de algum desses príncipes árabes que nadam
em petróleo, a “ordem” foi obedecida sem qualquer contestação e, assim, a
seleção brasileira apresentou-se de forma pífia, naufragando de forma
vergonhosa. E não se falou mais nisso, petê saudações (talvez se o jogador tivesse
“batido as botas”, em pleno gramado, a verdade surgiria cristalina). Fato é
que, de lá pra cá, a força do patrocínio-mercenário se solidificou a cada dia, e
isso se reflete na “invasão” dos antigos “mantos sagrados” (camisas da seleção
e dos clubes, às quais tínhamos orgulho de envergar), que se transformaram em
autênticos outdoors ambulantes, já que descaracterizadas por propagandas de
qualquer espécie. Ou será que algum torcedor do Vasco da Gama, por exemplo,
algum dia imaginou ver o time entrar em campo com uma camisa azul e branco, que
não tem nada a ver com a tradição do clube; ou que um flamenguista tenha que
suportar o time envergar um uniforme amarelo e azul, tudo isso imposto e
bancado pelo patrocinador ???. No mais, a badalada escolha do melhor jogador do
mundo não passa de um jogo de cartas marcadas, uma farsa patrocinada pelo tal
patrocinador que, inclusive, chega até a determinar os resultados das partidas
(inclusive em Copas do Mundo) dependendo das suas conveniências. É a “face
oculta do patrocinador” em toda a sua pujança, que muitos teimam em não ignorar.
Um comentário:
É a “face oculta do patrocinador” em toda a sua pujança, que muitos teimam em não ignorar. (DELETE-SE O "NÃO").
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