Há algum tempo, não lembro
quando, Zé do Vale pediu informações sobre a origem dos Linards de Missão
Velha. Para ser sincero, não recordo se foi e-mail dirigido a mim ou via
postagem no Azul Sonhado. Fiquei devendo
o esclarecimento ao primo, grande amigo de infância.
Pois bem, lendo “O Incrível Mundo
do Cangaço”, Volume 1, de Antônio Vilela de Souza, Editora Bagaço, 5ª edição,
encontrei, na página 138, a seguinte história:
Em 1932, Lampião recebeu um lote de armas
vindas da França e da Inglaterra, tinha urgência em usá-las. Para tal, procurou
o engenheiro francês, Antônio Linard, residente em Missão Velha, Ceará.Linard
foi até onde o bando estava e em pouco tempo deixou as armas prontas.
Lampião perguntou quanto custara
o trabalho. “Não é nada”, disse o engenheiro. Lampião tirou o chapéu e fez uma
cata entre os cangaceiros, dando um monte de dinheiro. Lampião perguntou se ele
tinha algum sonho. Meu pai lhe disse que há 4 anos estava comendo uma vez por
dia para economizar e realizar o seu desejo, contou o filho de Antônio e
diretor da Indústria Linard. Lampião
realizou o sonho de Antônio Linard, dando-lhe um torno mecânico de fabricação
italiana, que funciona até hoje. A indústria Linard conta com 100 empregados e distribui máquinas
pesadas por todo o Brasil.
3 comentários:
Joaquim (a quem chamo Quincas, o avô paterno dele era Seu Quinco)já de cara derruba um erro de informação que eu tinha. Imaginava que os Linard eram italianos e não franceses como a informação. Agora, uma vez que o Joaquim é visitante regular do Cariri, bem que poderia procurar alguém da família e extrair mais detalhes, inclusive como a indústria funciona hoje.
Dedé,
Viajarei hoje a noite para o Crato. Sei que existe parentesco com Hugo e também que Zé Lívio/Bida são amigos do diretor da empresa.Vou ver se consigo mais informações. Abraços
Ei, precisamos nos encontrar!
Fico feliz com a tua vinda.
Abs
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