por José do Vale Pinheiro Feitosa
Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.
José do Vale P Feitosa
sábado, 7 de julho de 2012
O sopro do verbo.
O sopro de Deus que caiu sobre a terra
Em forma de verbo, de vero, de verdade
Caiu sobre ti qual arte,
Cinzel sobre o mármore cortado e polido.
Fizeste portanto a arte em vida em ti personalizada,
"Zatema", minha busca existencial
Face de ângelus, carne em êxtase sincopada
O trêmulo do gozo pecaminoso
Contra o giro da alma sedenta por luz.
Fizeste viva em dedos rafaelescos,
Em risos arquitetônicos,
Em carnes e músculos divinos e perecíveis,
Em cútis trigueira e olhos em fogo
E face de pluma que leve (quase metafísica) levita,
Espetáculo para quem antes arrumou o próprio palco
Dentro de si.
Antonio Sávio
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2 comentários:
Sávio, eu estava esperando um poema que me tocasse...Chegou!
Abraços
Obrigado Socorro. Tentando voltar a escrever um pouco.
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