um sábado morto nos sonhos
que não consigo lembrar
céu gris, suavemente claro
a manhã deseja neblinar
seus líquidos,seus sonhos
uma chuvarada de açúcar e sal!
inquieta-me, a vida cristalizada
parece montanha a espera de um lago
quero soltar meus passos...
andar por aí, até cansar
a pauta do dia foi rascunhada
no fim do dia será rasurada!
anoitece...
o sono vive no caminho
lua, na fase escondida
amanhã o escuro será claro
bem-vindo, dia!
as horas não apressam os sinos
quero entrar na caixa do presente
desfazer as fitas da ilusão
mas só tenho nas mãos, papel de pão!
o amor está no mito
ou no dito do destino?
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