Voltou a inquietação.
Meu amor se declara
É paz ou paz!
E o passado some
Misturado em tantos
Que eu não espero
Agora és tu...
Presente no futuro
Apronto esse tormento,em ventos mensageiros
Chegas em perfume
Pele imaginada
Esboço enluarado de obscuro êxtase!
Ópio que penetra...
Sem perda de tempo
Te concedo a chave
Dessa nova casa!
Ele é louco
Lobo e claro
como as manhãs de maio
Caminha para mim num passinho lento
Chega descansado, mas com fome intensa...
E nesse entrelaçado de tantos segredos
Eu procuro em versos matar seu desejo!
Tudo ameaça nascer
Tudo chegou outra vez
Explode como bomba,no contentamento!
Ainda pode ser
E pode também não ser...
O verbo desconjugado
Alínea eu e você!
Beijo a boca que fala pelos dedos
Beijo esse corpo com muito desvelo
E nesse engate
De sentido fálico
A poesia é sexo...
Verso, eu te desejo!
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