E o espinho disse pra flor:
De ti aspiro o perfume,
a sombra da tua cor
Existo porque te protejo
Sou teu ponto fálico
Sou teu amor!
Se te amar
Marca-me de solidão
Aquieto minha alma
No vazio da tua mão !
Olhos atentos te descobrem
E não adiantam todas as voltas
As meias, as teias...
Nem o decote, que decora
Lá fora a lua some,
engolida por um dia.
Adormeço dos meus olhos,
E sinto que estou sozinha!
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