HOJE É DIA DE REIS - HOJE É DIA DO ASTRÓLOGO
Astrólogo – um artista que interpreta símbolos
Stela Siebra Brito
O papel do astrólogo aporta, além do conhecimento das teorias e técnicas astrológicas, a um saber mais abrangente, a uma compreensão dos fatores universais que se operam em cada ser vivente. Todas as coisas do Universo têm alguma relação com a natureza humana, com suas necessidades e potencialidades. É o relacionamento microcosmo e macrocosmo.
Na sua missão de fazer o cliente compreender essa universalidade, o astrólogo deve indicar-lhe os sinais que lhe farão encontrar o significado de se estar no mundo, deve indicar-lhe os caminhos que apontam para essa unidade entre homem e universo. O astrólogo não precisa ser filósofo, mas desenvolver e recorrer à sua porção filósofo; o astrólogo não precisa ser religioso, mas ter uma reverência religiosa frente à vida; o astrólogo não tem que ser poeta, mas conhecer e amar a poesia da vida; o astrólogo não precisa viajar pelo mundo, mas precisa frequentar bibliotecas e livrarias; o astrólogo não precisa ser autor teatral, mas conhecer e compreender Shakespeare e os clássicos gregos; o astrólogo não precisa torcer ardentemente por um time de futebol, mas compreender a explosão de alegria do gol. Enfim, o astrólogo não precisa vender jornais na esquina, frutas na feira ou fazer literatura de cordel, mas compreender e aprender as simples e grandes lições da sabedoria popular. Como canta Milton Nascimento, “todo artista tem que ir aonde o povo está”. E o astrólogo é um artista e, como tal, sua função implica numa compreensão da vida por inteiro, para retratá-lo para o cliente no seu mapa astrológico.
O mapa astrológico, que revela a natureza da semente de cada pessoa e seu crescimento e frutificação, vai levá-la à completa e perfeita realização daquilo que ela tem em estado potencial. A apreensão e valorização dos sinais do mapa se faz numa interpretação, não só técnica, mas também dinâmica e intuitiva. No percurso do Mapa, da Primeira à Décima Segunda Casa, o astrólogo conduz a pessoa a uma viagem interior, onde tudo começa com a força impulsionadora da vida, representada por Marte, até a entrega netuniana.
Para passar essa compreensão, o astrólogo carece de um cabedal de conhecimentos e vivências, carece de usar símbolos e imagens, carece de, numa visão tradicional, ser um artista: sair da matéria e transcender. A poesia, por exemplo, pode e deve ser um recurso a ser usado pelo astrólogo, num convite ao cliente entender a chamada da vida, porque é preciso estarmos atentos aos sinais, considerando que a pessoa não escolhe, é escolhida.
Fernando Pessoa, num apontamento solto e depois incluído no início do livro Mensagem, ensina que o entendimento dos Símbolos e dos rituais simbólicos, requer do intérprete cinco qualidades: a primeira é a Simpatia pelo símbolo que se propõe a interpretar; em segundo lugar vem a Intuição, como uma espécie de entendimento do que está além do símbolo; a terceira qualidade é a Inteligência, relacionando no alto o que está embaixo. A Inteligência analisa e reconstrói o símbolo noutro nível; a seguir vem a Compreensão, expressa pelo conhecimento de outras matérias que permitam que o símbolo seja iluminado por várias luzes, por último a Graça, que é a mão do Superior Incógnito, o Conhecimento. O astrólogo como intérprete de símbolos deve enveredar pelo caminho dessas qualidades.
Na sua missão de fazer o cliente compreender essa universalidade, o astrólogo deve indicar-lhe os sinais que lhe farão encontrar o significado de se estar no mundo, deve indicar-lhe os caminhos que apontam para essa unidade entre homem e universo. O astrólogo não precisa ser filósofo, mas desenvolver e recorrer à sua porção filósofo; o astrólogo não precisa ser religioso, mas ter uma reverência religiosa frente à vida; o astrólogo não tem que ser poeta, mas conhecer e amar a poesia da vida; o astrólogo não precisa viajar pelo mundo, mas precisa frequentar bibliotecas e livrarias; o astrólogo não precisa ser autor teatral, mas conhecer e compreender Shakespeare e os clássicos gregos; o astrólogo não precisa torcer ardentemente por um time de futebol, mas compreender a explosão de alegria do gol. Enfim, o astrólogo não precisa vender jornais na esquina, frutas na feira ou fazer literatura de cordel, mas compreender e aprender as simples e grandes lições da sabedoria popular. Como canta Milton Nascimento, “todo artista tem que ir aonde o povo está”. E o astrólogo é um artista e, como tal, sua função implica numa compreensão da vida por inteiro, para retratá-lo para o cliente no seu mapa astrológico.
O mapa astrológico, que revela a natureza da semente de cada pessoa e seu crescimento e frutificação, vai levá-la à completa e perfeita realização daquilo que ela tem em estado potencial. A apreensão e valorização dos sinais do mapa se faz numa interpretação, não só técnica, mas também dinâmica e intuitiva. No percurso do Mapa, da Primeira à Décima Segunda Casa, o astrólogo conduz a pessoa a uma viagem interior, onde tudo começa com a força impulsionadora da vida, representada por Marte, até a entrega netuniana.
Para passar essa compreensão, o astrólogo carece de um cabedal de conhecimentos e vivências, carece de usar símbolos e imagens, carece de, numa visão tradicional, ser um artista: sair da matéria e transcender. A poesia, por exemplo, pode e deve ser um recurso a ser usado pelo astrólogo, num convite ao cliente entender a chamada da vida, porque é preciso estarmos atentos aos sinais, considerando que a pessoa não escolhe, é escolhida.
Fernando Pessoa, num apontamento solto e depois incluído no início do livro Mensagem, ensina que o entendimento dos Símbolos e dos rituais simbólicos, requer do intérprete cinco qualidades: a primeira é a Simpatia pelo símbolo que se propõe a interpretar; em segundo lugar vem a Intuição, como uma espécie de entendimento do que está além do símbolo; a terceira qualidade é a Inteligência, relacionando no alto o que está embaixo. A Inteligência analisa e reconstrói o símbolo noutro nível; a seguir vem a Compreensão, expressa pelo conhecimento de outras matérias que permitam que o símbolo seja iluminado por várias luzes, por último a Graça, que é a mão do Superior Incógnito, o Conhecimento. O astrólogo como intérprete de símbolos deve enveredar pelo caminho dessas qualidades.
Um comentário:
Parabéns Stela!
O astrólogo é um anjo que anuncia o que pode ser alterado ou conservado.
Grande abraço
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