Detalhes do Artista
Nascido na cidade de Ubaíra-Ba, no verde vale do Jequiriçá, Gilton Della Cella, lançou-se ao público em 1984 no Festival dos Bancários da Bahia, onde arrebatou o 2º lugar com a música “Grande Circo Brasileiro”, ganhando também naquela noite,o prêmio de melhor letrista. Em 1997 voltou a vencer o mesmo festival desta vez com a música “Canto de Açoite”, interpretada por Anna Magdalla, aliás, nos festivais, Gilton Della Cella teve presença marcante, vencendo o Festival Disparada – 1984, promovido pelo Sistema Nordeste de Comunicação , com a música “Destino Lavrador” , de parceria com Kleber Ramos e Renato Fechine , festival de música de Itaberaba 1984 e 1985 com as músicas “Grande Circo Brasileiro” e “Canto de Açoite”, participante do projeto Banco de Talentos, promovido pela Febraban em 1994-1998-2000-2002-2004 e 2006, com apresentações no Memorial da América Latina, Tom Brasil e Citibank Hall –São Paulo, sob a batuta dos maestros Nelson Ayres e Marco Romera. Selecionado pelo projeto Circuito Cultural Banco do Brasil - 2003, dividiu o palco com Luiz Melodia. Classificado no festival da rádio Educadora da Bahia em 2004, 2005 e 2006 com as músicas “Brasis” e “Navegador de Sonhos” e "Solidão Pirata"; classificado no festival Canta Nordeste 1996; finalista dos festivais de Serra Negra-SP-2004, Toledo-PR –2004 e Tatuí-SP 2005, Seabra-Ba 2007, Ribeirão Preto-Sp 2007, Angra dos Reis-Sp 2007, Festival de samba paulista no Tuca-Sp 2007, Garanhuns-Pe 2007.
Já participou de eventos junto com Fagner, Ney Matogrosso, Zé Ramalho e Dominguinhos.
DEPOIMENTO DE JORGE PORTUGAL (consagrado compositor e intelectual baiano):
"Conheço Gilton há muito tempo e, desde lá, sou testemunha e admirador do seu talento. Dos
últimos festivais de música realizados na Bahia ele foi participante ativo, levando sempre a contribuição de sua destacada inteligência. Músico de melodias invulgares. Poeta de imagens arrebatadoras. Gilton sempre trilhou o caminho da coerência, não se deixando seduzir pelas vias fáceis das produções descartáveis.
Agora, nos apresenta este belíssimo CD, onde confirma, com suas canções, a condição de um dos melhores de sua geração. A atmosfera de sons nordestinos que perpassa o disco, o passeio que a poesia traz através das letras, atestam que é possível ser popular sem inclinar-se à vulgaridade e, quando se é autêntico intérprete do povo, pode-se captar toda a musicalidade essencial de sua gente e devolvê-la com lapidação de mestre.
Gilton é isso mesmo: um toque de mestre na alma das canções."
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