Inerte na encruzilhada
Apontando o caminho
Mas, sem mostrar o espinho
Que trazia em sua ponta
De plantão por todo o dia
Exposta ao sol e ao calor
Roubando a nossa alegria
Sem com nada se importar
Sempre pronta a indicar
Uma morada, uma dor
Aqueles que não lhe viram
Pelas estradas se perderam
Mas, quem viu a seta e seguiu
Comigo também chorou
Por certo que ainda viu
Resquícios de um tempo alegre
Que tão cedo se perdera
Sentiu a falta do abraço
De quem teimou em viver
Apenas com o que restou
Marcos Barreto de Melo
6 comentários:
Bom te encontrar, neste momento poético.
Espero sempre por eles...
Abraços, querido!encon
Marços,
Grande poesia, parabéns!!!
Abraços
Aloísio
Socorro e Aloísio,
Obrigado pelas palavras de incentivo.
Abraço,
Marcos
Caro Marcos,
Prazer imenso te encontrar imerso na poesia, caminho que, aliás, também trilho. Sou Arnaldo, filho mais velho do segundo casamento de "Neco Soares", amigo do seu pai e que você tão bem conheceu. Escrevo poesias, crônicas, artigos. Gostei muito de Embarcaçao e A Seta da Estrada, que foi o que tive oportunidade de ler até agora. Considere-me desde já, seu leitor. Aproveito o ensejo para convidá-lo a visitar, quiçá ser meu seguidor, meu blog arnaldoprosaepoesia. Ficarei muito honrado se puder contar com seus comentários acerca dos meus trabalhos. Como vês, temos muito mais em comum que o mero fato de termos nascido na terra dos Kariris e termos sido alimentados com muita pamonha, canjica,rapadura e garapa de cana-de-açúcar. Abraços, E. Arnaldo
Caro Marcos:
Só complementando, meu e-mail é arnaldo.crato@gmail.com e espeditoarnaldobezerrasoares@yahoo.com.br
Prezado Arnaldo,
É um prazer grande reencontrá-lo aqui através da poesia. Muito obrigado pela gentileza de seu comentário. Vou visitar o seu blog.
Um abraço,
Marcos B. de Melo
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