por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



quinta-feira, 21 de julho de 2011

Padre Cícero - Por José de Arimatéa dos Santos



Desde criança via a força do mito do Padre Cícero, principalmente nos dias 20 de cada mês em que seus devotos usam roupa preta. Em casa presenciava o quanto meus avós escutavam pelo rádio com carinho a missa em sua homenagem. Não só eles e mais uma grande parcela da população de Barbalha. Sempre gostei de andar pelas ruas a observar as pessoas e as coisas ao redor. E a audiência ainda hoje é incrível. Rádios com seus sons ligados nas alturas logo cedo da manhã na missa em homenagem a essa grande figura brasileira.
Cícero Romão Batista nasceu na cidade do Crato e o desenvolvimento da cidade de Juazeiro do Norte deve-se ao trabalho incansável de Padre Cícero que com seu carisma foi um verdadeiro catalisador e milhares de brasileiros, em especial nordestinos, se deslocaram e se deslocam para a cidade caririense de Juazeiro para trabalhar e viver segundo seus ensinamentos. E durante o ano com as romarias a cidade se agiganta mais ainda e as ruas, praças e igrejas se enchem de peregrinos em busca de paz e conforto espiritual.
A seu tempo Padre Cícero exerceu seu apostolado de maneira extraordinária e quero ressaltar principalmente o valor do trabalho e os seus ensinamentos ecológicos. Sem sombra de dúvidas considero Padre Cícero um vanguardista quanto ao tema ecologia. Já na sua época ensinava como o agricultor deveria cuidar da terra, água e plantações. Noções de cuidado com o meio ambiente era uma de suas preocupações. É tanto que é conhecida sua cartilha com ensinamentos de como sobreviver no semi árido nordestino. Todas as homenagens ao Padre Cícero e a Juazeiro do Norte, cidade centenária, são infinitas e bem vindas.
Foto: José de Arimatéa dos Santos

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