Eu E O Rio
Luiz Antonio
Música consagrada na interpretação de Miltinho. Linda melodia. Letra fácil de cantar.
- Uma das minhas preferidas !
Rio, caminho que anda,
e vai resmungando, talvez, uma dor.
Ah! quanta pedra levaste,
quanta pedra deixaste, sem vida e amor.
Quanta coisa se foi nas enchentes das nossas emoções?
O convívio com tanta gente que amamos; casas, cidades, e até coisinhas pessoais. O desprendimento é deveras necessário. Ele nos liberta da dor e nos entrega sempre mais um dia de vida para ser vivido, no esplendor.
Vens, lá do alto da serra,
o ventre da terra, rasgando sem dó.
Eu também venho do amor,
com o peito rasgado de dor e tão só;
A gente vive com um amor no coração. Às vezes até do nosso lado. Amor que nos cura da solidão é abençoado. Mas, quantos não gozam o privilégio de um amor definido e definitivo?
Quando o amor se dispersa, o peito fica mesmo rasgado de dor, ou no mínimo, solitário. Hoje assisti missa pela TV. Coisa rara. Gostei, exceto da música gospel. Refleti sobre a palavra do evangelho. Amor ágape. O amor que nos valerá nos confins da eternidade. Os amores passageiros são terráqueos... Mas o prazer conquistado com esta vivência torna a aprendizagem humana, sublime.
Não viste a flor se curvar,
teu corpo beijar e ficar lá "prá" traz.
Tens a mania doente, de andar só "prá" frente,
não voltas jamais
Muitas vezes deixamos a brisa do carinho passar, sem um mínimo de atenção. Perdemos!
Ficar mais sensível ao carinho do vento é palavra de ordem para alimentar a carência do corpo e da alma.Pessoas passam, chegam, se despedem...Vamos lembrar o perfume delas?
Rio, caminho que anda,
o mar te espera, não corras assim
eu sou o mar, que espero,
alguém, que não corre "prá" mim...
Esperar quem não corre ao nosso encontro? Desperdício total...
Melhor é abrir os braços e todos os sentidos para os que estão próximos, e nos dirigem um pedido no olhar, no sorriso...
-Para tais, a nossa devoção!
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