Escrever como quem copia
As mais estranhas visões
No tamanho dez por quinze
Como as bordas brancas
De uma paisagem qualquer,
De lugares e momentos,
Para, em seguida, escondê-la
Nos trapos escuros da ausência
Com as janelas fechadas da vida.
E esperar espantos no futuro,
Quando vierem tempos novos,
Melhores e mais livres que estes
Que eu agora quero contar.
5 comentários:
Linda memória fotográfica, Emerson.
Gostei muito do poema
Abraços
stela
É uma memoria fotogênica!!
Amigos, grato por ler, o que acho pouco acontece com os "blogs".
Fotografia e poesia : luz !
Gosto muito das suas postagens poéticas, embora seus textos sejam pura poesia, também!
abs !
Beijo,
Socorro.
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