A chuva voltou
Trouxe sementes do frescor
Umedeceu minha samambaia
Deixou molhada a roupa do varal
Minha poesia é fungada
Preciso tratá-la...
Interna e ternamente !
As lembranças deixaram de me inquietar
O presente me chacoalha,
me faz tirar leite de pedra,
e com esses pingos, sobrevivo !
Expiro fumo
Aspiro vida sem conflitos
Tudo claro, e nisso me abstraio.
Apago o cigarro,
e com o isqueiro ativo a minha história
Manhã clara de abril
Coração sonolento
Corpo querendo viço, sem petisco !
2 comentários:
Bom dia, amiga.
Coisa boa é começar o dia com teus versos.
Boa tarde, Stela !
Hoje almocei com Rosineide. Lembramos a tua alegria.
Bjs
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