Por amor, já morri e ressuscitei tantas vezes, que o meu conceito de eternidade firmou-se.
A vida emocional/sentimental renova-se, como o mundo material.
Chega um momento porém, em que enxergamos tudo a uma certa distância, sem envolvimento...Aí apreendemos a amar , indistintamente.
Imagino que seja assim, na transcendência física. A gente passa a não fazer parte da realidade terrena, mas deixa os registros da nossa passagem, através dos filhos, e dos nossos afetos/construções. Cada tipo de relacionamento trabalha algo especial, em nosso espírito. Tudo tem a sua importância maior.Revela um caminho, nos impulsiona para novas aprendizagens. Quando interrompemos um dos nossos processos estamos apenas adiando novo embate.Daí é legal exaurir possibilidades, alterando a qualidade de vida, numa postura melhorada.
Sinto-me numa estrada ora escura, ora iluminada. Não posso olhar para trás, mas posso continuar o passo, e descobrir outras luzes, e enxergar surpreendentes paisagens.
A morte é apenas um pulo, uma ponte, entre o presente vida e o futuro infinito.
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