José Mauro da Costa, amigo e parceiro no Cordel DO SELO LAMBIDO AO PONTO COM |
I
Ai como seria chato
Se todos fossem iguais
Parecidos no retrato
E nos gestos mais banais
De sorrir, de amar e agir
Na maneira de sentir
No ferir e tudo o mais!
II
Viva a Santa Diferença
Que difere e edifica
Assim como a renascença
Morre o velho e o novo fica
No viver das relações
Os outros são as lições
Que sugere e identifica
III
Ninguém é ninguém sozinho
Nem que queira de verdade
Todo mundo tem vizinho
Lá no mato ou na cidade
Eita coisa complicada
É essa tal macacada
Que vive em sociedade!
IV
Mas o real se complica
Quando vem a explanação
Que no explicar aplica
A emoção sobre a razão
O real não é culpado
Se o real é malfada
O culpado é a explicação!
Ulisses Germano
Crato, 20+04+2011=10
Fragmentos dedicados ao mestre, professor, poeta e escritor e divulgador da literatura e da poesia brasileira - o mineiro maneiro José Mauro da Costa; um dos responsáveis pelo Projeto Livro de Graça na Praça em Belo Horizonte
Projeto Livro de Graça na Praça - Praça da Liberdade - Belo Horizonte - MG - 2009 |
Nenhum comentário:
Postar um comentário