POEMA DE AMOR
Tomei o coração na mão como uma maçã
e cravei os dentes vermelhos. Estava em êxtase,
transverberado, com toda a poesia do mundo
escorrendo dos beiços, cantando na língua.
Eu a beijei com sofreguidão, como uma bicicleta.
Ela floresceu dentro de mim, com tanto perfume
quanto um jasmineiro à noite. Mas era apenas
a poesia como um cavalo domado sob os lençóis.
HERMAN MELVILLE
Os ceifeiros são baleias no campo de trigo.
O POEMA SEM PENAS
Um poema sem penas
como uma açucena ao luar.
Um comentário:
Primores !
Abraços, grande poeta!
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