por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



sábado, 5 de março de 2011

UM CANTO PARA O PATATIVA DO ASSARÉ - Por Ulisses Germano


          Meu primeiro e único contato com o Patativa do Assaré foi no Iguatu. Ainda menino, ele me pediu para que eu comprasse uma fanta laranja. Naquela momento eu não tinha noção de sua grandeza. Ouvindo o documentário feito por Bola Bantim abaixo me veio a inspiração de escrever alguns versos para um homem que poderia ser a redenção de nosso sertão se fosse lido e apreciado na sua inteireza ética e poética. Gostaria de dedicar estes versos que escrevi para Pativa do Assaré a uma das poetisas que eu mais admiro no Crato: Bastinha Job. 



Um dia na vida
Sentindo saudade
Da minha cidade
Que um dia deixei
Fui ler Patativa
Poeta que ativa
O canto da mata
Que fez dele um rei
 
 II

Poeta divino
Tu cantas do alto
E num sobressalto
Um sonho firmou
A tua grandeza
É a tua pureza
Tu olhas  pra baixo
Pois já se elevou

III 

Com a tua partida
Pra outro roçado
Um  verso alado
São Pedro ouviu
E sem mais demora
As portas se  abriram
E os anjos sorriram
Com a imagem que viu

Um comentário:

Anônimo disse...

A linda canção guerreira
pentassílabo, cada verso
encerra o universo
de quem, numa vida inteira
levantou uma bandeira
de liberdade inteirinha
versou, rimou cada linha
e ULISSES registrou
"Patativana" eu sou
Muito obrigada, Bastinha

Bastinha Job