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Surpreendo-me dia após dia, noite após noite.
Surpreendo-me nos escassos dias;
Surpreendo-me nas poucas horas da noite.
Surpreendo-me na expressão mais serena
e na fala tantas vezes amena;
no jeito assim mais calado, no tom mais exagerado,
no riso profundo que mais parece não ter fundo.
Surpreendo-me!
Nem minto...
Surpreendo-me também na doçura;
e logo após, amargura. Há uma ruptura.
Então... Surpreendo-me!
E como poder não me surpreender?
Nem de longe consigo entender.
Chega a ser até engraçado,
Chega a ser pitoresco;
Mas apenas é ilustrado;
Ganha sim, um tom grotesco!
É estranho... É um tanto esquisito...
Mas deixei de querer entender;
Só não deixei de me surpreender.
Eu posso.
Mara
08/04/2010
5 comentários:
Mara,
Beleza de poema!!!
Quando a gente se surpreende para mim é sinal de vida, estamos reagindo aos fatos externos.
Abraços
Aloísio
Concordo com Aloísio.
Menina, a saudade ficou no seu lugar...
Espero que tenha curtido um alegre carnaval!
Beijo
Quando vejo comentários de vocês, sempre fico muito feliz! Obrigada sempre!!!!
AbraçOOOOs!!!
Mara,
Como gosto de ler o que você escreve, menina!
Você, me surpreende a cada dia, com seus lindos escritos.
Abração; Lidu.
Tu gostas mesmo, lidu? Iiiixeee coisa bOa!
Xero!
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