Éter pra reter o retorno eterno
Esquecer o terno pendurado no cabide empoeirado
Do esquecimento mensurado
Esquecer o aperto terno no coração balançando
Em um balanço velho de infância esquecida ali sei lá onde
Eterno retorno ao que parece bom
Porque longe, porque editado
O osso duro que na lembrança parece carne macia
O tempo é um cachorro sem dentes
Que esqueceu o sabor da comida
Éter
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