por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Vamos brincar de improvisar ?

Foto do Músico e Cordelista Ulisses Germano


momento passado
momento é presente
que está ou deixou de ficar

meu momento é perfeito
não sinto a dor no peito
mas sei que ele vai voltar.

deixo o momento dançar
deixo o momento sonhar
deixo o momento beber
os pingos desse luar

o esperar já cansou
agora sou toda amor
o meu momento é amar !

E agora?
Quem continua a prosa?
Deixo a noite , bela madrugada
inspirar quem tá no ar !
Socorro Moreira
***
O Momento, o Presente.
O Passado, Existente!
É, foi, e sempre será.
E se cansada estou, mas não nego o meu amor;
pois sei que um dia, ele virá.
*
"Deixo o momento beber;"
"Deixo o momento sonhar."
Vou fazer esquecer, vou tentar não lembrar.
O tempo, vou ter que tecer; pra logo esse dia chegar.
*
Deixe o momento chover;
Deixe o momento chegar...
Vou fazer amanhecer, vou tentar te esperar;
para um dia com você, sob a luz do luar, eu dançar.
*
O Dia chegou e o Sol já raiou...
E com você, até hoje, EU ESTOU.
Já são tantos Sóis e tantas Luas... (Mesmo sem rima)...
*
Mara Thiers
23/02/2011

5 comentários:

Ulisses Germano disse...

BRINCANTE DELIRANTE

Pra brincar de improvisar
É preciso enlouquecer
De antemão devo avisar
Não sou afeito ao sofrer
A poesia é pra todos
Mas existem os engodos
Difíceis de transcrever

Entre o passado e o futuro
Está o presente fugidio
Que acende a luz no escuro
Num chão escorregadio
Quem quiser improvisar
Ou comigo poetar
Tem que ter sangue vadio

Eu comprei um velocípede
Aos cinquenta anos de idade
Confesso sou um alípede
Brincante na puberdade
Meu corpo é até meio velho
Meu espírito é escaravelho
Que não vive em sociedade

Ora bolas, quintanares
Ninguem rima quando quer
O medo vai pelo ares
Sofrimento é pra quem quer
Quando estou apaixonado
Fico todo abirobado
Pelo amor de uma mulher

Ulisses Germano
Crato, 22/02/11

Mara Thiers disse...

Socoooorrooo... Help!! Como as coisas aqui andam rápidas! Só por não ter acessado esses últimos dias, estou perdidinha... Muito assunto. Muiiiiiiiita coisa pela estrada!
Eita povo bom na escrita... rsrsrs...

Ah, não estou conseguindo dar espaço na vertical... O que acontece?

Mara Thiers disse...

Coloco estrelinhas para conseguir espaço. Só assim, consigo. Sei não, tô ficando tapada!
Iiixeee...

José Carlos Brandão disse...

Eu também abracei Raquel
na Praça do Rosário.
Que reencontro triste foi.

Abraços.

socorro moreira disse...

Mara, Vc tem fôlego poético, mulher !

Este blog tá virando point da poesia.Era tudo que queríamos.
As ausências não são comemoradas. São sentidas !
Abraço Germano, Brabdão e Mara.