por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Milton Amaral - Por Norma Hauer


FOLHAS AO VENTO...
Foi a 8 de fevereiro de 1898 que nasceu, aqui no Rio de Janeiro, o compositor MILTON AMARAL.

Há músicos que marcam muito sua passagem por nosso cancioneiro, com poucos sucessos. Foi o caso de Milton Amaral.

A música que mais o marcou foi "Folhas ao Vento", gravação original de Gastão Formenti (1933) e regravação de Vicente Celestino (1938).

Mas Milton Amaral compôs, "Tatuí"(1929), gravado por Arthur Castro; "Desilusão"(1931); "A Madrugada vem Rompendo"(1935) e "Tu és a Única"(1938). Todas gravadas por Gastão Formenti que foi quem mais gravou Milton Amaral.
Milton Amaral não tinha parceiros, compunha letras e músicas.

Uma curiosidade: Milton Amaral gostava de dizer que nascera em 29 de fevereiro e isso era citado por radialistas como Raul Maramaldo, que tinha um programa na Rádio Rio de Janeiro, de nome "Saudade-Teu Nome é Música".

Conheci Milton Amaral, apresentado por CARLOS GALHARDO, durante a missa de sétimo dia pelo falecimento do compositor Mário Rossi. Aproveitei e disse-lhe:"interessante, o senhor nasceu em 29 de fevereiro".

Ele confirmou e disse-me que havia nascido em 1898.
"Ué"-eu falei-"1898 não foi bissexto".

Sem graça, ele disse que tinha um primo nascido nessa data e, como também era de fevereiro, gostava de dizer que nascera no dia 29.

MILTON AMARAL faleceu em 22 de agosto de 1989, aos 91 anos.


Norma

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