Sou das estradas
Mesmo quando finco o pé em casa
Tenho nos olhos um novo horizonte
Asfalto, barro.
Nuvens, e um pé de pau.
Se cair uma fruta
Eu sacudo a terra
E provo o mel.
Cato o cheiro das coisas
Faço escolhas
Aspiro e espirro
O que mal, bem me faz.
Minhas mãos vazias
Ligam a massa
Acendem o fogo
E alimentam a fome
Dos carinhos que sumiram
Depois, amaciadas...
Aguardam um próximo toque
E tremem de arrepio.
foto: Nívia Uchôa
6 comentários:
Socorro,
Linda foto, lindo cenário e a poesia lembrando o aconchego de amor a vista.
Abraços poetisa: Liduina.
Menina, tá escondida?
Conta as novas !
Nem que seja através da poesia.
Abraços.
Amiga querida,
Estive 2 dias em Várzea Alegre, mas cheguei hoje. Vou ligar prá você.
Tô com uma inveja de tu... sentada nessa cadeira, com essa paz que reina no terreiro dessa casa...
Ai que sossego bom!
xeros
stela
Que lugar e texto lindo. A paz esteja contigo amiga. Bjs
Stela e Tatiana, o feijão está na panela.
O pensamento ganhou o mato, e não foi pra caçar borboletas.
Abraços !
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