Tenho pensado e repensado sobre esta nova forma comum de comunicação que chamamos Blog. Já participei de três, e deles me afastei, evidenciado o meu intento coletivo e ao mesmo tempo intolerante. È assim que nos acontece quando mudamos de emprego, casa, cidade, e até de parceiro amoroso. Desejamos o estar bem, dentro das nossas reais possibilidades. No caso dos blogs, tenho perfil catalisador, e quero as pessoas interessantes ( colaboradores e leitores) numa interação harmônica. Sofre mais quem assume a postura administrativa de controlador. Não quero para mim esta característica. Então o melhor é entrar, viver com prazer a alegria dos encontros, e não entrar na sintonia que provoca os desafetos.
Vejo em cada colaborador um veículo/locomotiva de promover entretenimento e encontros dos afins .
Saltito com a presença de conhecidos amigos escritores, cada qual no seu estilo, que faz a sinergia, numa contribuição individual significativa.
Esqueçam de quem é o blog. Aqui não existe dono, não existem outras intenções, a não ser aspirar a possibilidade de uma comunicação literária, fraterna, entre todos.
Quero ser uma cidadã comum, uma colaboradora comum, e deixar que o amadurecimento nas relações se processe, a partir de mim mesma.
Li um texto de Magali, recentemente, que frisava as dificuldades de união entre o povo do Cariri, ao mesmo tempo insistia na esperança de um entrosamento pacífico com vistas a importantes aprendizagens humanas.
Aqui é horário de recreio. A vida tem e deve ter muito mais horas e desejos. Somos voluntários, nos abraços literários. Que se cumpra o objetivo, mesmo implícito, dessa nova opção de espaço virtual : no azul sonhado... queremos escrever em prosa e verso e trocar figurinhas animadas.
Meu forte abraço.
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