Mãos
Mãos crianças brincando de ciranda e de amarelinha,
desenhando a luz da manhã, inquietas, atuantes.
Mãos brincantes:
colhendo frutos,
aparando a chuva,
cortando a cana,
cortando o vento,
cortando a água.
Silêncio.
Música e silêncio.
Som de suave flauta invade a alma.
As mãos vão se abrindo dançantes,
contando muitas histórias,
histórias cicatrizadas em bordado de linhas coloridas.
Cores vibrantes,
cores marcantes.
Mãos de mulher:
amorosas,
suaves,
cálidas,
receptivas.
ao toque, ao encontro
de outras mãos,
de tuas mãos que invadem as minhas
e aí se completam, se entregam,
encantadas,
mergulhadas
no som da Nona Sinfonia que ecoa por todo Universo.
(10/05/06)
5 comentários:
OMMMMMMMMMM
Esse som é universal.
Poema
Tema de humanização
De repente a parte mais bela do corpo não é o coração.
Olhar com as mãos
Trocar energias
Ser criança, ser fêmea,
ser simplesmente humano.
Mãos de luz
-As tuas !
Stella,
Tire do baú suas preciosidades .
São lindas !
Excelente!
Stela,adoro quando leio poemas assim. São diretos e a gente acaba se encontrando dentro deles.
Como você é pródiga em melodia. Seu poema é melodioso, é musical, dá vontade de emoldurá-lo nunca canção.
Esse baú tem coisas, menina!
Salve a Socorro que "me deixa louco" com essas coisas de vocês.
Stela,
Bravo!!! Linda poesia escrita por mãos de uma mulher cratense a quem tanto quero bem e admiro.
Abraços: Liduina.
Socorro e Liduina
deixei o baú aberto, tá?
Zé Nilton,
quer musicar o poema? a parceria está aberta, amigo.
Xeros pra vocês. E meu carinho.
stela
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