“A
VELHICE É UMA MERDA” – José Nílton Mariano Saraiva
E
o Alain Delon, belo e fabuloso ator francês que, no auge da fama, “baratinou” a
cabeça de muitas e belíssimas mulheres por esse mundo afora (nas décadas 60/70 ficou
conhecido por símbolo sexual), resolveu que não quer mais viver, que a vida não
tem mais sentido, tendo em vista que... “a velhice é uma merda”.
Em
sendo assim, deverá submeter-se à “morte assistida” e, para tanto, bem antes já
houvera decidido residir em um país onde tal procedimento é permitido por lei (Suiça).
De
comum acordo, aqui o próprio filho (Anthoni Delon) foi o escolhido para
ministrar-lhe o “remédio” adequado, no dia e hora em que ele assim o desejar
(espécie de extrema-unção adotada entre os católicos).
Evidentemente
que tão radical decisão do Delon, hoje com 87 anos, deverá provocar debates e
teses sociológicas às mais variadas e complexas, podendo até mesmo enfocar uma
questão intrigante: para que não se considere que “a velhice é uma merda”, não
seria melhor que o ser humano já nascesse com um “prazo de validade” estipulado
???
Como,
anos atrás, redigimos e publicamos um texto sobre um “sósia” do Alain Delon,
residente em nossa capital, que quase chegou às raias da loucura no sentido de
não só parecer fisicamente, mas, também, nas atitudes e trejeitos do ídolo famoso,
resta saber se seguirá pari passu o script traçado pelo ídolo maior (teria
prova maior de amor ???).
Assim,
em razão do “fato novo”, permitimo-nos republicar tal texto.
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“MANUEL
SIMPLÍCIO” - José Nilton Mariano Saraiva
Abstraindo-se
aquela máxima preconceituosa de que “homem que é homem não acha homem bonito”
(porquanto corre o risco de ser tachado de veado, bicha, gay e por aí vai), a
verdade é que o laureado ator francês Alain Delon (Alain Fabien Maurice Marcel
Delon), além do dom natural de representar com extrema competência, era, sim,
um homem bonito e charmoso e que
“destroçou” corações femininos mundo afora (tanto que, à época, uma de
suas esposas foi a atriz austríaca Romy Schneider, uma mulher belíssima, desejada
e disputada por meio mundo de homens, e que se tornou famosa após o filme
“Sissi, a Imperatriz” e quando protagonizou com Delon o filme “A Piscina”).
Hoje,
já na faixa dos 85 anos de idade (e valendo-se do prestígio obtido nas
telonas), Alain Delon abandonou o cinema e virou empresário de sucesso, possuindo
vários produtos com seu nome, entre os quais roupas, perfumes, óculos e
cigarros.
Pois
bem, aqui em Fortaleza Alain Delon serviu de referência (ou modelo) para um
“cabeça-chata” autêntico, oriundo lá dos grotões do interiorzão brabo.
De
estatura elevada como o francês (1,90 cm ou coisa parecida), vasta cabeleira e
esbelto, nosso conterrâneo, estimulado pelos irmãos mais novos (que sabiam da
sua adoração pelo artista francês), meteu na cabeça que seria por essas bandas
a cópia fiel do ídolo famoso, embora não tivesse nenhum pendor para a arte de
representar. Além do que, o nome de batismo (onde estavam os pais quando
escolheram nome tão horroroso ???). não ajudava nem um pouco: MANUEL SIMPLÍCIO.
Mas,
eis que, não mais que de repente, Manuel Simplício conseguiu se engajar numa
atividade que jamais imaginara e de grande visibilidade: integrar a equipe
esportiva de um conceituado jornal da capital, onde ficou responsável por uma
coluna diária. E então, mesmo que por linhas tortas, realizou o sonho da vida: em
homenagem ao ídolo maior, adotou o pseudônimo Alan… (sem o “i”, a fim de
tornar-se mais “deglutível”).
Fato
é que, hoje, Manuel Simplício já nem lembra do seu nome original (aquele
escolhido com tanto esmero e carinho pelos pais), e só atende (todo gabola)
pelo nome com o qual homenageia e lembra o ídolo maior: Alan...
Quando
lhe indagam sobre Manuel Simplício, a resposta é:
Que
diabo é isso ???
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