por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



sexta-feira, 8 de maio de 2020

"SUPREMO" ou "ÍNFIMO" ??? - José Nilton Mariano Saraiva


Vergonha (profunda e sincera) de, como brasileiro, assistir àquela que seria a “Corte Maior” do país (Supremo Tribunal Federal) abater-se, acoelhar-se, vergar-se, dobrar-se e, enfim, permitir-se usar por uma família de comprovados marginais (os Bolsonaros), como está a ocorrer.

Afinal, em qualquer nação do mundo, independentemente do viés político-ideológico, determinação judicial não se discute, cumpre-se, principalmente se em jogo está o interesse público, o interesse do país.

Por aqui, o “palhaço” que está Presidente da República (assessorado pelos “filhos-numerais” meliantes) não tá nem aí para cumprir a determinação daquela Corte a fim que sejam disponibilizados os comprobatórios exames a que foi submetido no sentido de comprovar se foi ou não infectado pelo coronavírus, já que todos da comitiva o foram (o prazo dado já esvaiu-se e nenhuma resposta foi dada).

Pelo contrário, a ordem parece ser a de frescar, de contrariar, de provocar celeuma, nem que para tanto obrigue as instituições do governo (no caso a Advocacia Geral da União, paga por todos nós) a se contorcer acrobaticamente para procrastinar desde sempre a resposta verdadeira (até porque caracterizado estaria o - CRIME DE RESPONSABILIDADE, com efeito doloso – com a consequente penalidade).

De sobra, e confirmando seu desprezo não só com aquela Corte, mas, principalmente, para com a Organização Mundial da Saúde e líderes de todo o mundo, anuncia o “traste” que no fim de semana patrocinará um lauto churrasco para amigos, na residência oficial, cujo objetivo implícito será o de “desmoralizar de vez” a tese do “distanciamento social” (e o povão se “phodendo”, já que cresce dia-a-dia e geometricamente o número de mortos – já são 700/dia).

No “Supremo”, silêncio sepulcral sobre.

Num segundo momento, procedimento análogo: instado a enviar àquela Suprema Corte (suprema ???) o vídeo com áudio de uma reunião realizada em Palácio, onde perdeu as estribeiras ao afirmar apoplético a sua intenção de interferir no comando da Polícia Federal (nem que para tanto fosse preciso demitir o próprio ministro responsável), o “traste”, de novo, outra vez, novamente faz pouco caso, ao recusar-se peremptoriamente a obedecer tal determinação, ao tempo em que sugere enviar um “vídeo editado e legendado” produzido pela própria equipe (ou seja, depois de livrar-se das “falas comprometedoras” teríamos, então - tam, tam, tam -  os “melhores momentos” do Bozo).

Já foi dito aqui que... “aos inimigos não se mandam flores, mas, sim, bananas... de dinamite (preferencialmente acionadas por controle remoto, à distância)”.

Será que já não estaria da hora de “pagar pra ver” e “jogar pesado” com tais bandidos (cumprir a lei), ao invés de ficar “amolecendo” e fazendo cara de paisagem ??? Já não estaria na hora do tal SUPREMO Tribunal Federal HONRAR  a denominação que lhe foi dada quando criado ??? Ou não fará nenhuma questão de continuar “ÍNFIMO”, como atualmente o é ???


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